Só sei o que sinto, o que é real, cansei de me corroer pelo que não fiz, pelo que não tenho, pelo que não sou...Não importa o que se faça, a vida continua sendo essa cartolinha de mágico, e segue alheia a nossas vontades num fluxo constante, segue o fluxo com fé!
Só acredito no melhor, sempre acredito, mas não espero, não é a toa que deram esse nome significativo ao presente, é a única coisa real, o resto...Ah o resto é Matrix! There is no spoon, saca?
Tirei um peso giga das costas quando parei com o imediatismo atordoante, quando deixei de acreditar nos outros para acreditar em mim, quando resolvi não dar audiência para o que os outros pensam sobre como vivo a minha vida, quando parei de esperar e comecei a apenas receber, é tão superiormente gratificante!

Nada nunca veio muito fácil na minha vida, plagiando Clarice, nunca recebi os seixos polidos, sempre rolei pedras, e sigo rolando, mas não tenho do que me queixar, cheguei inteira, embora tenha estado aos pedaços aqui e ali e quem não tem seus momentos quebra-cabeça não é mesmo? Isso é parte da aventura, juntar os pedaços e fazer sentido de novo e nessa constante reconstrução poder se reinventar e se conhecer mais, ir se amando um tantinho mais também, a cada entulho que retiramos do caminho, a cada ferida cicatrizada, a cada dor que se cala.
Tenho feito um bom trabalho até aqui!
Ótimo texto, Pri (e Tatiana). Beijos.
ResponderExcluirNhaaaa obrigada meu querido amigo!!! Sua opinião conta muito!!!
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