Ele me deixa nervosa, fato. Acho ridículo, improvável, infantil e absurdo, que aos 32 anos, com uma separação, uma filha e vários amores fracassados na bagagem alguém ainda me deixe nervosa, é quase inaceitável, mas ele deixa, ponto para ele, mérito dele, me dá reações adversas impensáveis para uma balzaquiana, gagueira, tremedeira, taquicardia e todos esses adolescentismos bestas de paixão fresca, acho irritante, me sinto idiota, e ouvir Total Eclipse of a Heart pensando nele então? Breguice define.
Sem contar que ele fez minha única boa tese sobre envelhecimento cair por terra, pq segundo a minha lógica e a de Sartre, depois dos 30 é adeus sentimentalismos e olá razão, mas no estágio em que estou a razão mandou beijo e foi embora e ainda tem um agravente nesse freak show que é a minha mais recente paixão: É platônica! Me interna?!
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